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A musicalização começa pelo ouvido, e não pelos olhos!

Embora a maioria de nós tenha habilidade com a afinação relativa, dominá-la requer esforço. Em idade pré-escolar, as crianças lidam bem com contornos melódicos e ritmos simples, mas têm pouca compreensão das relações harmônicas até os cinco anos. Antes disso, é comum que mudem constantemente a tonalidade ao cantar uma melodia favorita, sem perceber a cacofonia resultante. Estudos mostram que, embora as crianças mais novas consigam identificar mudanças de tonalidade, elas não entendem a proximidade e distância entre os tons — ou seja, a consonância e dissonância relativas. Essa percepção só se desenvolve por volta dos sete ou oito anos, quando começam a distinguir tons maiores e menores. Aos 10 anos, conseguem acompanhar duas vozes em paralelo e reconhecer cadências, sendo que a compreensão harmônica completa normalmente aparece por volta dos 12 anos. É importante destacar que o desenvolvimento musical das crianças pode variar amplamente, dependendo da exposição à música, ambiente familiar e educação formal. Crianças estimuladas desde cedo a explorar instrumentos musicais, participar de corais ou aulas de música tendem a desenvolver essas habilidades de forma mais rápida e profunda. Além disso, a música tem impacto significativo no desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Estudos mostram que o aprendizado musical pode aprimorar habilidades matemáticas, linguísticas e de memória, além de estimular a criatividade e concentração. Portanto, incentivar um ambiente musical diversificado pode trazer benefícios. Pais e educadores podem encorajar a audição de diversos gêneros musicais, a prática de vários instrumentos e a participação em atividades musicais em grupo. Assim, estaremos não só promovendo o desenvolvimento musical, mas também contribuindo para a formação integral da criança, preparando-a para enfrentar desafios com mais sensibilidade e criatividade.



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